O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reclama a decisão de Wimbledon banir os tenistas russos de participar no torneio e garante que a prova vai "sofrer" sem a qualidade dos atletas russos.
Dmitry Peskov reagiu à decisão, que ainda não é oficial, de banir os tenistas da Rússia. "Tendo em conta que a Rússia é um país muito forte no ténis, e que os nossos atletas estão bem posicionados no "ranking" mundial, a prova vai sofrer se eles forem banidos".
O porta-voz do Kremlin acusa os responsáveis pela decisão de "mais uma vez, usarem os atletas como reféns do poder político. É inaceitável".
Confirmando-se a decisão de impedir a participação dos atletas russos, dois tenistas do "top-10" do "ranking" ATP não participarão na competição. Daniil Medvedev, finalista vencido no Open de Austrália, é segundo classificado na hierarquia mundial de ténis e Andrey Rublev é oitavo.
Anastasia Pavlyuchenkova é a única russa no "top-15" do "ranking" ATP, onde ocupa a 15.ª posição. A decisão ainda não é oficial, a "All England Lawn Tennis & Croquet" (AELTC), responsável pela organização do torneio, reuniu para discutir a possibilidade de banir, além dos russos, os bielorussos, e anunciaram que a resposta será dada em meados de maio.
Em março, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a Federação internacional (ITF) e as Associações de Tenistas Profissionais Masculino e Feminino (ATP e WTA, respetivamente) impediram os russos e bielorrussos de competir sob o nome ou bandeira dos seus países.
A prova de Wimbledon, o torneio de ténis mais antigo do mundo, começa a 27 de junho e termina no dia 10 de julho.