O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, vai propor ao Reino Unido uma extensão “flexível” do Brexit durante 12 meses. A notícia é avançada pela BBC, que cita uma fonte da União Europeia.
Uma vez que o adiamento seria flexível, o Reino Unido poderia sair antes, se o parlamento britânico ratificasse o acordo. Ainda assim, esta proposta teria que ser aprovada na próxima semana na cimeira de líderes da União Europeia.
Depois do acordo do Brexit ter sido chumbado três vezes no parlamento britânico, Theresa May iniciou uma série de reuniões com o líder da oposição, Jeremy Corbyn, para negociar uma estratégia de saída.
Ao estender a mão a Corbyn, a chefe do Governo britânico informou que pretende pedir um novo adiamento à UE, até 22 de maio, antes das eleições europeias, uma possibilidade que a UE só aceitará se vir progressos concretos nas negociações de um acordo de saída.
Esta quinta-feira, o vice-presidente da Comissão Europeia disse estar a perder as esperanças quanto a uma saída ordenada com base num acordo entre as partes, alertando que, neste momento, o Reino Unido está a encaminhar-se a passos largos para uma saída sem acordo.
Este cenário, o chamado Brexit rígido, continua a assombrar toda a União Europeia pelos impactos negativos na economia do bloco e nas de cada Estado-membro.