O nível de confiança média dos operadores turísticos, quanto ao desempenho do setor no próximo verão, mantém-se “num dos mais elevados de sempre” apesar da ligeira quebra face a janeiro, revela, esta segunda-feira, o Barómetro do Turismo.
O nível de confiança no desempenho do setor do turismo atingiu os 82 pontos, um ligeiro decréscimo face ao último registo de janeiro de 2018, mas é, ainda assim, um dos mais elevados se sempre.
O presidente do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), António Jorge Costa, mostra-se confiante com os resultados do Barómetro, e sustenta: “Os resultados desta edição indicam que, nos próximos seis meses, o número de pessoas empregadas, o investimento privado, a atividade do turismo e a procura externa vão ser os indicadores com melhor evolução.”
“No verão de 2018, os mercados interno e externo deverão registar melhor desempenho no que diz respeito ao número de turistas, dormidas e receitas face ao igual período do ano passado”, antecipou o responsável.
No que diz respeito a países emissores, na opinião da maioria dos membros do painel de inquiridos, a China, os EUA e França “vão estar entre os mercados em maior crescimento para a época alta de 2018”, enquanto o peso de mercados como o do Reino Unido e Rússia deverá ser menor.
Questionados sobre o destino que terão as verbas das taxas turísticas cobradas em vários municípios, a maioria dos inquiridos defendeu que “devem ser usadas para conservar o património edificado”.
Ainda segundo as conclusões do Barómetro do Turismo, questões como sustentabilidade, qualificação da oferta turística e dos recursos humanos e problemas de excesso de turistas, com “consequente perda de autenticidade dos destinos”, vão ser os “grandes desafios” que se vão colocar ao setor em 2030.
Para este barómetro foram definidos 166 membros, tendo sido obtidas 75 respostas entre os dias 23 de abril e 4 de maio e os dados tratados pelo IPDT.