O único dos quatro seminaristas raptados na Nigéria que ainda não tinha sido libertado foi assassinado, declarou no fim-de-semana o bispo da sua diocese.
Michael Nnadi e três dos seus colegas foram raptados no dia 8 de janeiro por um grupo criminoso que tomou de assalto o seminário onde estudavam.
Poucos dias depois foi libertado um dos seminaristas, gravemente ferido, que se encontra a recuperar no hospital. Outros dois foram libertados na sexta-feira passada.
Durante o fim-de-semana, contudo, o bispo Matthew Hassan Kukah anunciou a morte do quarto rapaz, de apenas 18 anos.
“Com o coração pesado, quero informar que o nosso querido filho Michael foi assassinado pelos bandidos, numa data que não podemos confirmar. Ele e a mulher de um médico foram arbitrariamente separados do grupo e executados. O reitor do seminário identificou esta tarde o corpo do jovem”, disse o bispo, no passado sábado.
O bispo de Sokoto, na Nigéria, acrescentou que o anúncio da morte de Michael Nnadi foi adiado até que a sua família fosse informada.
A Nigéria é atualmente um dos países em que é mais perigoso ser-se cristão. Entre raptos por parte de bandos criminosos e atentados levados a cabo por grupos fundamentalistas islâmicos como o Boko Haram existe ainda um conflito de contornos tribais entre os pastores de gado, de maioria muçulmana e os agricultores de maioria cristã que já fez centenas de vítimas.