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A Ucrânia e a Rússia fizeram progressos significativos na elaboração de um plano de paz em 15 pontos, avança o jornal "Financial Times" que cita fontes próximas das negociações.
Entre os pontos em discussão está o cessar-fogo e a retirada das tropas russas da Ucrânia, se Kiev declarar a neutralidade e aceitar limites para as suas forças armadas.
O acordo proposto adianta também que cairiam as ambições ucranianas de aderir à NATO.
As autoridades devem garantir que não haverá bases militares estrangeiras ou armamento de aliados como os Estados Unidos, Turquia ou Reino Unido, em troca de proteção.
A Rússia está disponível para discutir o estatuto de neutralidade da Ucrânia para acabar com a guerra, declarou esta quarta-feira o Presidente russo, Vladimir Putin.
O chefe de Estado russo diz que a invasão está a correr “de acordo com o planeado” e deixa duras críticas ao Ocidente e às sanções.
"O Ocidente nem se preocupa em esconder o facto de que seu objetivo é prejudicar toda a economia russa, cada russo”, afirmou Putin.
As declarações do Presidente russo acontecem depois do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, ter dito que o estatuto neutral da Ucrânia tem sido “seriamente discutido” e que as redacções específicas estavam "próximas do acordo".
Vladimir Putin argumenta que a invasão da Ucrânia pelas tropas russas aconteceu porque a solução diplomática para resolver o problema de segurança da Rússia estava esgotada.