As famílias dos estudantes que morreram na Praia do Meco, há dois anos, vão processar a Universidade Lusófona e o sobrevivente da tragédia, João Gouveia.
Em declarações à Renascença, o advogado das famílias das vítimas, Vítor Parente Ribeiro, explica que estão em causa seis acções de responsabilidade civil, uma por cada um dos alunos que morreram.
“Nós vamos avançar com uma acção todos os meses. Por cada dia 15, será instaurada uma acção por cada um dos jovens, para que não se esqueça que, por cada dia 15 que passa há mais um mês de sofrimento para estes pais. São seis famílias que estão completamente destroçadas. A cada dia que passa, o sofrimento aumenta.”
Os seis processos, agora de natureza cível, serão analisados por seis juízes diferentes. Por cada processo serão pedidos 30 mil euros.
As famílias vão exigir que o "dux" João Gouveia preste declarações em tribunal, uma vez que não chegou a fazê-lo no âmbito do processo-crime porque este foi arquivado sem ter chegado à fase de julgamento.
O advogado Vítor Parente Ribeiro acrescenta que ainda espera pela decisão do recurso interposto no Tribunal da Relação de Évora, contestando o arquivamento do processo que foi decidido em Março.
Foi a 15 de Dezembro de 2013 que morreram, na praia do Meco, em Sesimbra, no distrito de Setúbal, seis estudantes da Universidade Lusófona. Foram arrastados para o mar por uma onda. Apenas um colega sobreviveu.