A Ordem dos Enfermeiros considera que a triagem numa linha dedicada ao encaminhamento de situações urgentes é uma oportunidade para valorizar os enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétrica.
A partir desta segunda-feira, o projeto-piloto para o atendimento urgente de mulheres grávidas passa a integrar enfermeiros especialistas no algoritmo de diagnóstico.
Durante três meses, o novo modelo vai ser testado na região de Lisboa e Vale do Tejo – à exceção dos três hospitais da Península de Setúbal – e também no Hospital Distrital de Leiria.
Adicionalmente, a título voluntário, também o Hospital de Gaia, o Centro Materno Infantil do Norte e o Hospital de Portalegre estão incluídos nesta fase.
“Portugal tem atualmente 3.500 enfermeiros que têm a atribuição do título pela ordem”, esclarece na Renascença o bastonário da Ordem dos Enfermeiros.
Contudo, Luís Filipe Barreira diz que tal “não quer dizer que detenham a categoria de enfermeiro especialista na instituição e, por isso, faço um apelo ao Ministério da Saúde de que é necessária a abertura de concursos para que estes enfermeiros especialistas possam ser remunerados como enfermeiros especialistas na categoria”.
O responsável lembra que muitos destes profissionais “estão nas instituições com o vencimento de enfermeiro, a desempenhar funções de enfermeiro especialista”.
“Temos de regularizar a situação destes colegas”, reclama o bastonário.