A procuradora-geral da República (PGR) deu a entender esta sexta-feira que está perto de deixar o cargo.
Aos jornalistas, quando questionada sobre se gostaria de seguir para um segundo mandato, Lucília Gago apenas disse que tinha "tempo e condições para me jubilar".
Se tal vier a verificar-se, voltaria a cumprir-se a ideia de Marcelo Rebelo de Sousa, que defende que a Constituição prevê que o cargo de PGR tenha mandato único.
Foi o que aconteceu com Joana Marques Vidal, que não foi reconduzida no cargo, tendo sido sucedida por Lucília Gago.
A prestação da atual PGR tem estado sob discussão, devido a casos mediáticos como a Operação Influencer e a operação na Madeira.
Sobre as críticas de Luís Montenegro, que deu, no debate da Rádio "uma nota mais negativa do que positiva" ao Ministério Público, a responsável não quis comentar.
Questionada pelos jornalistas sobre se a Justiça merece ser discutida nas eleições, Lucília Gago diz que "a seu tempo, com mais calma e aprofundamento das matérias e espírito construtivo, faz todo o sentido".