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O Governo quer assegurar que os bens alimentares não faltem em casa dos portugueses.
Segundo o despacho publicado esta segunda-feira, os estabelecimentos de comércio por grosso de distribuição alimentar podem “vender os seus produtos diretamente ao público”
No entanto, esses estabelecimentos grossistas “devem precaver o açambarcamento de produtos essenciais”.
Recomenda-se assim que adotem, “se necessário, medidas para acautelar que as quantidades disponibilizadas a cada consumidor são adequadas e dissuasoras de situações de açambarcamento”.
No despacho, o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Veloso da Silva Torres, recorda que “uma das prioridades, passa por garantir “que as cadeias de abastecimento de bens e serviços essenciais continuam a ser asseguradas”.
No mesmo documento, o Governo comunica que o comércio de velocípedes, veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, navios e embarcações está suspenso desde sexta-feira.
Já a atividade das oficinas de automóveis e locais de venda de peças e acessórios e de serviços de reboque “pode manter-se”.