O primeiro-ministro disse esta sexta-feira que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não está atrasado, mas que não é uma "varinha mágica".
António Costa visitou as obras de reabilitação do Convento de Cristo, em Tomar, e garantiu que todas as obras abrangidas pelo PRR ficarão concluídas a tempo e horas.
“Se olharmos para o calendário de execução do PRR, que tem que estar concluído até dezembro 2026, nós diremos, estamos num bom momento”, afirmou o governante referindo-se às obras de requalificação da fachada, onde se inclui a janela manuelina, que acontecem pela primeira vez na história do monumento.
António Costa salientou que “já temos o concurso para a seleção do arquiteto e o projeto aprovado”. Por outro lado, “o projeto de execução será entregue até o final deste ano, seguir-se-á o concurso para a empreitada”, que “estará concluída em dezembro de 2026”.
“Não estamos em dezembro de 2026 e, portanto, não estamos atrasados, estamos no momento certo para que tudo possa estar pronto a tempo e horas”, concluíu o governante
PRR não é uma "varinha mágica”
António Costa chamou a atenção para o facto de o PRR não ser uma "varinha mágica”.
“O PRR é um processo de trabalho e esse processo de trabalho está em curso e ficará concluído a tempo e horas”, acrescentou o primeiro ministro.
A requalificação da fachada e das coberturas do Convento de Cristo implicam um investimento de um milhão e meio de euros do Portugal 20/20, aos quais vão acrescer cerca de 4,4 milhões de euros do Plano Recuperação e Resiliência, para uma intervenção no pátio e nos claustros e que vai permitir abrir o castelo ao público.