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A Sondagem das Sondagens da Renascença estimou corretamente os resultados eleitorais de praticamente todos os partidos nas eleições legislativas de 2024. Apenas a Aliança Democrática (AD) teve um resultado fora das possibilidades estimadas pelo agregador da Renascença - teve um resultado 2,8 pontos abaixo do estimado.
Apesar de não acertar exatamente na percentagem de votos obtidos, os resultados oficiais conseguidos pelo PS (28,7%), pelo Chega (18,1%), pela Iniciativa Liberal (5,1%), Bloco de Esquerda (4,5%), CDU (3,3%), Livre (3,3%) e PAN (1,9%) estão dentro das margens de erro do modelo estatístico da Renascença.
Na Sondagem das Sondagens, o PS tinha uma estimativa de 27,8%, com a margem de erro a permitir resultados entre os 26,5% e os 29,2%. O Chega tinha uma estimativa de 16,9%, com o resultado eleitoral a estar praticamente no limite da margem de erro.
O agregador da Renascença manteve os socialistas na liderança até 8 de fevereiro. Depois de 15 de fevereiro, a AD nunca mais perdeu a liderança - a Sondagem das Sondagens interpretou a tendência das sondagens, que começaram a atribuir consistentemente a liderança à AD, que obteve 29,49% dos votos (somando a AD em Portugal Continental e a coligação Madeira Primeiro) contra uma estimativa de 32,3%.
Comparando com os resultados de domingo, conclui-se que muitas das sondagens sobrestimaram as intenções de voto na Aliança Democrática. É o caso das sondagens diárias realizadas para a TVI e CNN Portugal, que estimavam resultados na ordem os 35% para a AD, ou das últimas sondagens da Universidade Católica e do ISCTE. A diferença pode estar nos indecisos, que podem ter optado por votar de forma diferente do que as distribuições de indecisos estimaram.
Já o PS foi subestimado pela Consulmark2 e Intercampus, mas não tanto como nas estimativas de Pedro Silva Martins, que colocavam a diferença em três ou quatro pontos percentuais. Por outro lado, a Aximage sobrestimou os socialistas por mais de cinco pontos.
Devido às sondagens, o agregador da Renascença estimou que a direita (sem o Chega) iria obter 37,8% das intenções de voto, com a esquerda (sem o PAN) a somar 38,8%. A realidade foi algo diferente: PS, BE, CDU e Livre somam 39,7% dos votos das legislativas de 10 de março, enquanto a AD e o IL somam 34,6%.