O funeral de Estado, o primeiro desde a morte do ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill, em 1965, decorrerá na segunda-feira na Abadia de Westminster, às 11:00 locais (mesma hora em Lisboa), perante 2.000 convidados, entre os quais líderes políticos de todo o mundo.
O inquilino da Casa Branca irá prestar uma primeira homenagem à rainha Isabel II — cujo reinado foi o mais longo de um monarca britânico: 70 anos e 214 dias — no domingo, antes de participar numa receção organizada pelo novo rei, Carlos III, ao fim da tarde, indicou o Governo norte-americano.
Além de Joe Biden, entre os convidados das primeiras exéquias nacionais do Reino Unido em mais de 50 anos, que se realizam na segunda-feira, estarão o Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o imperador do Japão, Naruhito, e o Presidente francês, Emmanuel Macron.
Os dirigentes da Rússia, Afeganistão, Myanmar, Síria e Coreia do Norte não foram convidados.
São esperadas centenas de milhares de pessoas nas ruas de Londres e milhões acompanharão a cerimónia pela televisão, num dia que foi decretado feriado no Reino Unido.
Biden falou na quarta-feira por telefone com o rei Carlos III e comunicou-lhe o seu “desejo de prosseguir uma relação estreita” com o novo soberano.
O Presidente dos Estados Unidos da América reunir-se-á também com a nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, na próxima quarta-feira, à margem da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Elizabeth Alexandra Mary Windsor nasceu em 21 de abril de 1926, em Londres, e tornou-se Rainha de Inglaterra em 1952, aos 25 anos, após a súbita morte do pai, Jorge VI, que subiu ao trono após a abdicação do irmão, Eduardo VIII, para poder casar com uma divorciada norte-americana, Wallis Simpson.
Após a morte de Isabel II, o seu filho primogénito, de 73 anos, tornou-se rei como Carlos III.