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Um mês depois de as autoridades de saúde terem anunciado a testagem em massa à Covid-19 em locais de maior risco de contágio ou instituições com populações vulneráveis, a medida continua por ser implementada.
O jornal “Público” conta, este domingo, que as unidades de cuidados continuados, cadeias, lares, instituições de acolhimento de menores ou refugiados e locais de trabalho com maior risco de transmissão continuam sem fazer testes de rastreio de 14 em 14 dias, como previsto desde 15 de fevereiro através de uma norma da Direção Geral da Saúde (DGS).
O Ministério da Saúde e a DGS não esclarecem o diário sobre o atraso na concretização da medida, nomeadamente se já foi feito um levantamento dos locais de trabalho com maior risco e se o governo já definiu quem vai pagar os testes. O gabinete de Marta Temido diz apenas que "a estratégia está a ser operacionalizada entre o Ministério da Saúde e outras áreas governativas e será oportunamente divulgada".
O "Público" conta ainda que para terça-feira está previsto o arranque dos testes rápidos nas escolas públicas e privadas, onde serão testados professores e funcionários desde o pré-escolar ao 12º ano, numa operação que incluirá ainda os alunos do secundário. Só na primeira vaga, deverão ser testadas quase 600 mil pessoas. Também serão contempladas as creches, que assim como o ensino pré-escolar e o 1º ciclo, reabrem na terça-feira.