As escolas portuguesas gastam milhares de euros em produtos alimentares chocolates, biscoitos, bolachas, sumos ou o leite achocolatado contrariando assim as orientações dadas há seis anos pela Direção-Geral da Educação (DGE).
Segundo o "Diário de Notícias", só no último mês foram publicados mais de 30 contratos no Portal Base (portal onde é possível consultar os contratos celebrados pela administração pública) para a aquisição destes produtos.
Só num mês, escolas de Norte a Sul do país gastaram mais de 300 mil euros com produtos que constam da lista de produtos que, segundo a DGE, devem ser evitados ao máximo nas escolas nacionais.
Entre os alimentos comprados pelas escolas estão chocolates, biscoitos, bolachas, sumos ou o leite achocolatado, mas também refrigerantes e até pastilhas e rebuçados.
No texto das orientações que as escolas receberam por parte da Direção-Geral da Educação, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, há seis anos, pedia-se que as escolas tivessem em atenção aos produtos disponibilizados nos típicos “bares” das escolas.
Este documento é, no entanto, um conjunto de orientações e não uma lei, ao contrário daquilo que acontece nos bares do Serviço Nacional de Saúde, que desde 2017 estão proibidos de vender croquetes, rissóis, chamuças, bolos, snacks, doces e refrigerantes.