Os encontros preparatórios entre as comitivas norte-americana e da Coreia do Norte “estão a correr bem e de forma rápida”. A garantia de Donald Trump que, a duas horas da cimeira com o líder norte-coreano, escreveu no Twitter que em breve vai saber-se se um verdadeiro acordo entre os dois países pode realmente acontecer.
Já Kim Jong Un passeou na baixa de Singapura e disse estar impressionado com a limpeza da cidade.
Quando forem duas da manhã em Portugal continental, Singapura vai assistir ao encontro histórico entre Trump e Kim Jong-Un.
Uma cimeira da qual não deverá sair, no imediato, nenhuma decisão fundamental para o futuro da península coreana. A perspetiva é do escritor José Luís Peixoto, autor do livro "Dentro do Segredo - Uma Viagem na Coreia do Norte".
A obra relata a experiência do escritor no país, em 2012, na viagem mais extensa e longa que o governo norte-coreano autorizou nos últimos anos, tendo passado por todos os pontos simbólicos do regime.
José Luís Peixoto admite a importância do encontro desta madrugada. Uma cimeira na qual se joga o futuro do regime de Pyongyang.
“Este encontro é muitíssimo importante e abre uma possibilidade de otimismo que até há alguns meses era impensável. Ainda assim, parece-me que não vai ser para já que vamos ter notícias muito impactantes no que diz respeito à situação na península da Coreia”, disse.
O escritor acrescenta que “nesta relação que agora começa há muitos aspetos em jogo e um deles, fundamental para Kim Jong Un, será a sobrevivência do próprio regime”.
“Neste momento é muito difícil prever quais vão ser exatamente as posições de Kim Jong Un, uma vez que até aqui sempre foram bastante imprevisíveis”.