O Ministério da Defesa da Ucrânia garante que as tropas russas entraram em Kiev, afirmando que “o inimigo” está no distrito de Obolon.
“Pedimos aos cidadãos que informem sobre a circulação dos equipamentos!”
No Twitter, o ministério encoraja os habitantes a fazerem cocktails molotov para se defenderem, mas também aconselha aos civis que procurem abrigo.
“Moradores tenham cuidado. Não saiam de casa!”
A Rússia alargou a invasão da Ucrânia à periferia da capital e, ainda de madrugada, os Estados Unidos afirmavam-se convencidos de que o cerco a Kiev estava iminente. As explosões soaram antes do amanhecer.
O Presidente da Ucrânia disse que o Governo tinha informações de que "grupos subversivos" estavam a invadir a cidade.
Já esta manhã, garantiu que apesar de as tropas russas estarem cada vez mais perto de Kiev, não pretende abandonar o país.
Vlodomyr Zelensky garante que a Ucrânia vai continuar a defender-se e acusou a Rússia de mentir ao dizer que não esta interessada em atingir civis.
A Rússia lançou, na quinta-feira de madrugada, uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, de acordo com Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados e relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos. Foram aprovadas sanções pesadas contra Moscovo.