Os sinais da retoma económica ainda não chegaram a muitas famílias, alerta a Deco em dia de debate do Estado da Nação, no Parlamento. O boletim estatístico mostra as dificuldades de muitos portugueses que continuam sem conseguir pagar as suas dívidas.
No primeiro semestre, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor recebeu 17. 400 pedidos de ajuda, o que representa uma subida de três dezenas face ao período homologo.
Segundo o boletim, a que a Renascença teve acesso, a taxa de esforço das famílias subiu para 73%: cada uma paga, em média, pelas prestações 798 euros por mês.
No ano passado, a taxa de esforço foi de 70,8%, mas em 2012 representava 89% (ainda durante o programa de ajustamento da troika).
As famílias têm em média cinco créditos, tendo por base um rendimento familiar de 1.100 euros.
O mesmo documento mostra que há famílias em incumprimento para pagar a casa, que
compraram há um ano.
As cinco principais
causas do sobreendividamento são: desemprego (20%); deterioração das condições
de trabalho (19%); doença ou incapacidade (15%); execução/penhoras(12%); e alteração
do agregado familiar (10%).
Veja aqui os cuidados que deve ter quando pede um crédito.