A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) convocou para esta quarta-feira, 18 de outubro, a iniciativa internacional ‘Um milhão de crianças rezam o terço’ pela unidade e pela paz.
A corrente de oração é promovida pelos 23 secretariados que a organização pontifícia tem espalhados pelo mundo, mas o ponto central será, de novo, o “altar do mundo” – a Capelinha das Aparições, em Fátima -, para mostrar que “a oração confiante das crianças pode voar como uma seta diretamente para o coração de Jesus”, trazendo “muitas graças ao mundo”, sublinha o comunicado que anuncia a iniciativa.
A recitação do terço, às 18h30, será conduzida pelo cardeal emérito de Leiria-Fátima, D. António Marto, que se associa à iniciativa pela quarta vez. Mas, o objetivo é que muitos “possam juntar-se, onde estiverem”, diz à Renascença Catarina Martins Bettencourt.
A responsável pela AIS em Portugal explica que a intenção é “rezar por todos”, embora com uma atenção especial à guerra na Ucrânia e à que recomeçou entre israelitas e palestinianos. “Este ano, para além do conflito a que já assistimos, há mais de um ano, aqui na Europa, na Ucrânia, claro que não podíamos deixar de pedir que rezem pela paz na Terra Santa. É um conflito muito recente, com muitas vítimas. Mas, não podemos esquecer que há muitos outros conflitos que estão a acontecer neste momento um pouco por todos os continentes, por isso, o que pedimos a estas crianças, e aos adultos e pessoas envolvidas na Igreja e que pertencem a grupos de oração, é que rezem pela paz em todo o mundo”, sublinha.
Segundo a AIS, no ano passado participaram na oração 871.523 crianças em 80 países de todos os continentes.
Na terça-feira, 17 de outubro, a AIS também se juntou à Jornada de Oração e Jejum pela paz, convocada pelo Patriarca de Jerusalém, em nome dos bispos católicos da Terra Santa. “Enquanto instituição, e também enquanto homens e mulheres preocupados e envolvidos no mundo em que vivemos, esta é provavelmente a única coisa que podemos fazer neste momento, é rezarmos e pedirmos o dom da paz para esta terra tão martirizada nos últimos anos, e que precisa que os homens e mulheres de boa vontade possam ali coexistir e viver em paz uns com os outros”, sublinhou à Renascença a responsável pela AIS em Portugal.