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As empresas Facebook e YouTube vão ser processadas por terem permitido a transmissão ao vivo, e posterior partilha nas suas redes, de imagens dos massacres em duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia.
O processo vai ser apresentado pelo Conselho Francês da Fé Islâmica, uma das principais organizações islâmicas em França. O anúncio foi feito pela própria organização, esta segunda-feira.
O autor dos massacres transmitiu toda a sua ação ao vivo, através de uma câmara montada no seu corpo. No total foram assassinadas 50 pessoas no ataque, que começou na mesquita Al Noor e depois prosseguiu no Centro Islâmico de Linwood.
A transmissão durou 17 minutos e, depois de ter terminado, ainda era possível encontrar imagens partilhadas em ambas as redes sociais, bem como no Twitter e noutras redes, como o Instagram e o WhattsApp, que pertencem ao Facebook.
O atentado foi levado a cabo por Tarrant Brenton, um australiano ligado ao movimento supremacista branco, de extrema direita.