O bispo das Forças Armadas e de Segurança presidiu esta quinta-feira em Belas à Missa comemorativa do 153.º aniversário da PSP, elogiando o papel da Polícia como “escola de cidadania”, em particular no contexto da pandemia.
“A Polícia tem-se assumido como uma escola de cidadania, uma universidade de responsabilidade, um laboratório de uma sociedade mais consciente das consequências dos atos de cada cidadão”, referiu D. Rui Valério, numa homilia enviada à Agência Ecclesia.
O responsável católico alertou para a emergência de “radicalismos”, considerando que a PSP tem desenvolvido ações que “visam contribuir para apaziguar certas tendências para a desordem social”.
A intervenção destacou ainda o papel da Polícia de Segurança Pública (PSP) durante a pandemia da Covid-19, como um dos “fundamentais pilares da vida e da nação”.
“Mesmo no meio de um contexto de perigo, onde a ameaça do contágio é real e pode estar em qualquer parte, a ação da Polícia tem não só salvaguardado os cidadãos e a integridade das cidades, como ainda revela uma impressionante capacidade de estimular, na consciência de cada um, o sentido da responsabilidade social”, precisou D. Rui Valério.
O bispo das Forças Armadas e de Segurança falou da gratidão de tantos portugueses à PSP pela “forma pedagógica” como atua, nesta crise sanitária.
“Procedendo dentro de um extraordinário espírito de proximidade, revela-se uma artesã de comportamentos eticamente responsáveis seguidos pela larga maioria dos cidadãos, nomeadamente no que diz respeito à prevenção do contágio”, acrescentou.
No aniversário de fundação da PSP, D. Rui Valério saudou uma instituição que “promove a segurança dos cidadãos” e “contribui para a formação de uma consciência assente nos valores do respeito pela dignidade de cada ser humano”.
“Que São Miguel Arcanjo faça perseverar na PSP o sentido profético de guardiã da verdade, da justiça e do direito! Só uma sociedade iluminada por semelhantes luzes pode prosseguir no caminho da segurança e da prosperidade para os seus cidadãos”, declarou.