O Santander Totta aumentou os lucros em 38%, para 334 milhões de euros, no primeiro semestre do ano, o que o CEO, Pedro Castro Almeida, considerou serem resultados “muito positivos”, reconhecendo que “não fogem à regra do que tem sido apresentado pelos bancos no mundo inteiro, particularmente na Europa”.
Mais uma vez, a subida dos juros impulsionou a margem financeira - a diferença entre os juros pagos nos depósitos e os juros cobrados nos empréstimos. Pedro Castro Almeida reconhece-o na apresentação dos resultados: “o principal 'driver' foi a margem financeira”.
O Santander Totta fechou o semestre com uma margem de 586,5 milhões de euros, mais 58,4% que em igual período do ano passado.
O crédito a clientes caiu 4%, para 41,9 mil milhões. Uma descida que é explicada pelas amortizações antecipadas no crédito à habitação e uma menor procura pelas empresas.
Já nos depósitos, a quebra é de 7,2% para 44,3 mil milhões de euros, dinheiro desviado para as amortizações dos créditos e para Certificados de Aforro.