Conhecido na segunda-feira o sorteio para a primeira jornada a eliminar das competições europeias da Uefa, começaram já a avançar-se as primeiras conjeturas relativamente ao destino das quatro equipas portuguesas ainda presentes na Champions e na Liga Europa, duas em cada uma delas.
Olhando para o resultado desse sorteio, constata-se que as dificuldades mais evidentes impendem sobre leões e águias na Liga dos Campeões, enquanto portistas e bracarenses parece estarem mais à vontade quanto a uma possível passagem à eliminatória que depois se seguirá.
No entanto, até lá, e porque estamos ainda a dois meses do regresso dos jogos, há diversos condicionantes que não podem deixar de ser tidos em conta.
Até meados de fevereiro teremos, pelo meio, o mercado de inverno, sempre suscetível de provocar alterações, por vezes até profundas, sobretudo nas equipas mais competitivas.
A perda ou a contratação de um jogador valioso pode influenciar decisivamente qualquer equipa que venha a ser alvo dessa intervenção.
Aliás, o mesmo poderá também dizer-se relativamente a treinadores, uma vez que esse é, por norma, o período em que se assiste às chamadas chicotadas psicológicas.
Depois, em pleno mês de Fevereiro, começa a ficar à vista, em muitos campeonatos nacionais,
a possibilidade de definição das classificações, juntando a esse fator o desgaste acentuado que será então possível em alguns jogadores mais influentes.
No caso do Sporting, que fará o seu primeiro jogo em 15 de Fevereiro, recebendo em Lisboa o Manchester City terá, três dias antes, uma deslocação complicada ao Dragão, para ali cumprir a jornada 22 do campeonato da Liga. E esse jogo entre dragões e leões pode até vir a ter muita influência do desenrolar do nosso campeonato nessa altura.
Portanto, muita água vai correr sob as pontes até que a bola role pela primeira vez no dia 15 de fevereiro.
E aí voltará a sempre arrebatadora Liga dos Campeões Europeus.