Os ataques aéreos dos Estados Unidos contra milícias pró-iranianas foram uma “mensagem clara” de que o país “agirá para proteger os americanos”.
Em declarações aos jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o Presidente Joe Biden reserva-se “o direito de agir quando e como quiser” em caso de “ameaças”.
As Forças Armadas norte-americanas realizaram ataques aéreos contra milícias pró-iranianas, na madrugada de hoje, matando 22 combatentes, de acordo com uma organização não-governamental.
Esta foi a primeira operação militar ordenada pelo Governo de Joe Biden, em retaliação por ataques contra interesses norte-americanos no Iraque, no meio de uma escalada de tensão entre os EUA e Teerão, que mantêm divergências sobre o programa nuclear iraniano.
Segundo Washington, os ataques tiveram como alvo o leste da Síria, na fronteira com o Iraque, visando fações iraquianas que integram a poderosa coligação paramilitar de Hachd al-Chaabi.
O Pentágono descreveu a operação como “defensiva”, informando que foram destruídas “múltiplas infraestruturas localizadas num posto de fronteira usado pelas milícias apoiadas pelo Irão”.
A operação norte-americana “foi autorizada em resposta a ataques a militares norte-americanos e da coligação no Iraque” disse o Pentágono, referindo-se à coligação internacional contra o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI), liderado pelos Estados Unidos e com presença no Iraque e na Síria.