O administrador apostólico da Diocese de Vila Real, D. Amândio Tomás, saúda o seu sucessor D. António Augusto Azevedo e assegura-lhe que “será bem recebido, de alma e coração, por esta boa gente”.
D. Amândio expressa também “profundo reconhecimento ao Santo Padre” por aceder ao seu pedido e pela “alegria pascal” que deu à diocese transmontana.
“O Santo Padre o Papa Francisco deu-nos novo Pastor, na pessoa de D. António Augusto de Oliveira Azevedo, nomeado bispo da Diocese de Vila Real, o qual é já sobejamente conhecido dos padres da diocese, que o tiveram como professor, reitor e educador”, afirma o prelado.
“D. António Augusto é, de facto, um dom de Deus e uma mais-valia, para a diocese que vai celebrar cem anos de existência”, declara à Renascença, D. Amândio.
O Administrador Apostólico da Diocese de Vila Real faz “votos de que o novo bispo conduza a diocese com frutuosa projeção para lá das celebrações do centenário” e deseja-lhe “longo e fecundo episcopado, para o bem desta diocese, muito esperançosa, muito fiel e muito dedicada”.
O prelado agradece à “Diocese do Porto o dom do D. António Augusto, que é o corolário da estreita colaboração eclesial de mais de meio século entre as duas dioceses”.
“Lembramos D. António Valente da Fonseca, vindo da Diocese do Porto, como segundo bispo da diocese e meu bispo. Agradecemos a D. Manuel Linda, bispo do Porto, que foi Reitor do nosso querido Seminário, concluído por D. António Valente. Esta cooperação inter-eclesial e inter-diocesana é digna de ser sublinhada, preservada e incrementada”, acrescenta D. Amândio.
Na saudação ao novo bispo, D. Amândio expressa ainda “reiterados sentimentos de profunda gratidão ao Santo Padre, ao senhor Núncio e aos Irmãos bispos da nossa Conferência Episcopal, em estreita comunhão de caridade, verdade e unidade”.
O sexto bispo de Vila Real
“Bem-vindo seja, Senhor D. António Augusto, e creia-me amigo e humilde servidor, muito dedicado, em Jesus Cristo Ressuscitado”, conclui D. Amândio Tomás.
A nomeação de D. António Augusto Azevedo como bispo de Vila Real surge cerca de um ano depois de D. Amândio Tomás, à frente da diocese desde 2011, ter apresentado a renúncia ao cargo ao Papa Francisco, por ter atingido o limite de idade indicado pelo Direito Canónico, os 75 anos.
D. Amândio Tomás, o quinto bispo da diocese de Vila Real, foi ordenado sacerdote em 15 de agosto de 1967, tendo desempenhado durante largos anos o cargo de reitor do Colégio Português, em Roma.
A 5 de Outubro de 2001, foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Évora, pelo Papa João Paulo II, tendo sido ordenado, a 6 de janeiro, pelo mesmo Papa, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
A 8 de Janeiro de 2008, foi nomeado bispo coadjutor da diocese de Vila Real, com direito de sucessão, pelo Papa Bento XVI, nela entrando solenemente em 10 de fevereiro.
Sucedeu a D. Joaquim Gonçalves no cargo de bispo da diocese a 17 de maio de 2011, após resignação por limite de idade.
D. António Augusto Azevedo, até hoje bispo auxiliar do Porto, entra solenemente na Diocese de Vila Real no dia 30 de junho.