O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu avançar com uma “acção militar limitada” contra a Síria. “Pode ser amanhã, na próxima semana ou no mês que vem. Estou pronto a dar a ordem”, disse Obama numa declaração ao país.
Na Casa Branca, Obama reafirmou que há provas de que o Governo sírio usou armas químicas contra civis nos arredores de Damasco e que isso é inadmissível. Por isso, o país está pronto a avançar com uma acção militar limitada, sem colocar homens no terreno.
O líder norte-americano diz-se pronto a avançar sozinho, mesmo sem a aprovação das Nações Unidas, mas pede que o Congresso norte-americano vote e aprove esta acção.
A utilização de armas químicas por parte da Síria “é o pior ataque dos últimos anos, é um assalto à dignidade humana e um risco para a segurança nacional e mundial.
“Que mensagem damos se não fizermos nada?”, perguntou Obama lembrando que este ataque fez mais de mil mortos, incluindo centenas de crianças. “Não podemos fingir que não se passa nada em Damasco”.
O Congresso deve voltar a reunir-se dia 9 de Setembro, mas pode antecipar o regresso dada a especial situação que se vive.
Antes da declaração ao país, Obama esteve reunido com o vice-presidente Joe Biden, com o secretário de Estado John Kerry e com o secretário da Defesa Hagel.
De recordar que a guerra da Síria já fez mais de 100 mil mortos em mais de dois anos de conflito.
[actualizado às 19h09]