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O Governo vai criar dois novos apoios sociais para compensar quem perdeu parte do salário por causa da pandemia da Covid-19.
Ao que avança o jornal "Público", o complemento de estabilização será pago em agosto a todos os trabalhadores que ganhem até 1.270 euros e tenham perdido um terço do rendimento por estarem em lay-off.
Em setembro, será pago um abono de família extra às famílias com filhos a receberem abonos do 1.º, 2.º e 3.º escalões.
Os dois apoios – que são cumulativos - fazem parte do Plano de Estabilização Económica e Social, que é aprovado esta quinta-feira, e que inclui, ainda, novas regras para o lay-off simplificado.
O regime vai manter-se até ao fim do ano, mas num formato diferente revela a ministra da presidência. O objetivo é que os trabalhadores vão recuperando os salários.
A evolução da resposta que esta medida do lay-off simplificado deu para aquela medida que a substituirá como resposta principal é também a de, gradual e progressivamente, ser capaz de ter cada vez mais gente a trabalhar mais horas, de se aproximar do salário normal e de aumentar as contribuições para a segurança social que cabem às empresas”, explicou a ministra Mariana Vieira da Silva, em declarações a um podcast do PS.
No conselho de ministros desta quinta-feira será também decidida a eventual abertura dos centros comerciais na Grande Lisboa.
Este plano de estabilização para fazer face às consequências económicas e sociais resultantes da pandemia de Covid-19, segundo o primeiro-ministro, vai vigorar até ao final do corrente ano e servirá de base ao Orçamento Suplementar que o Governo entregará na próxima semana na Assembleia da República.
Pelos elementos que até agora foram adiantados por António Costa, o plano de estabilização terá quatro pilares distintos, o primeiro dos quais de base "institucional".