Rui Tavares, o deputado único do Livre, foi o primeiro a ser recebido por Marcelo Rebelo de Sousa em Belém esta quarta-feira, no rescaldo da demissão de António Costa.
Em declarações aos jornalistas, Tavares defende que é preciso explicar "como é que o país passa de um dia para o outro para esta situação excecional".
À saída da audiência com o Presidente da República, o deputado do Livre deixou um apelo aos vários protagonistas deste caso, "a começar pela Procuradora-Geral da República", Lucília Gago, para que prestem esclarecimentos sobre o caso, que não pode ser apenas explicado com “um parágrafo de um comunicado de imprensa da PGR”.
O deputado único do Livre disse ainda que, se a escolha do Presidente recair em eleições antecipadas, elas devem ocorrer o mais depressa possível, em janeiro ou fevereiro de 2024.
Quanto ao Orçamento do Estado para 2024, o deputado do Livre diz que a discussão nesta altura está “esvaziada” e não vê qualquer vantagem em aprovar o documento.