TSU. Confederação das IPSS não percebe posição do PSD
19-01-2017 - 13:26

O presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade Social diz que, se a medida não for aprovada, terá de ser encontrada uma alternativa que compense o aumento do salário mínimo.

Veja também:


O presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade Social (CNIS) junta-se ao crescente número de vozes que criticam a posição do PSD sobre a descida taxa social única (TSU).

“Sou algo crítico em relação a esta posição do PSD, na medida em que [a descida da TSU] foi uma decisão em sede de concertação social, tenho o acordo de vários parceiros – penso que cinco entre seis – e acho que deveríamos respeitar a concertação social”, defende o padre Lino Maia em declarações à Renascença.

Caso a decisão seja revogada no Parlamento, com o chumbo do PSD, será necessário, diz o presidente da CNIS, encontrar uma compensação alternativa – decisão que “terá também de ser tomada em sede de concertação social”.

Isto, porque “a actualização do salário mínimo – e sou a favor desse aumento – tem grande impacto nas IPSS e, portanto, tem de haver outras compensações”, justifica o padre Lino Maia.