A Comissão Eleitoral de Myanmar, que é controlada pela Junta Militar, anunciou a dissolução do partido Liga Nacional para a Democracia, liderado por Aung San Suu Kyi, deposta pelo golpe de estado de fevereiro.
O mesmo organismo goovernamentar pediu às autoridades para que persigam, "por traição", os líderes do partido.
O Supremo Tribunal vai julgar a líder deposta por violar a Lei dos Segredos Oficiais, a acusação mais grave enfrentada por Suu Kyi, em prisão domiciliária desde o golpe de Estado.
O exército de Myanmar (antiga Birmânia) justificou o golpe de Estado de 1 de fevereiro por supostas fraudes eleitorais durante as legislativas de novembro de 2020 cujo resultado deu a vitória à Liga Nacional para a Democracia.
As legislativas foram consideradas legais pelos observadores internacionais.
Os protestos da população nas ruas, alvo de fortes repressões militares, já provocaram 790 mortos e centenas de feridos.