Os investigadores do Instituto da Internet da Universidade de Oxford concluiram que os utilizadores partilham tantas notícias falsas como notícias feitas por órgãos profissionais e com fontes verificadas.
A análise foi feita durante 10 dias, no final da campanha presidencial norte-americana no Estado do Michigan (um Estado dividido entre republicanos e democratas) e a equipa da Universidade de Oxford verificou que cerca de um quarto das notícias partilhadas na rede social Twitter eram falsas. Os autores acreditam que este seja o primeiro trabalho sobre a temática.
Os mesmos investigadores dizem que as noticias profissionais, definidas como sendo difundidas por distribuidores creditados que veiculam informação de qualidade, também valem cerca de 25% das re-publicações.
A partilha de “fake news”, particularmente nas redes sociais, tem sido criticada por distorcer as percepções públicas e o debate político em muitos países do ocidente. Estes investigadores preferem o termo “junk news” (lixo noticioso) para estes conteúdos que difundem ideias propagandísticas, conspirativas e ideologicamente extremistas.