O Papa voltou a chamar a atenção para a perseguição religiosa que está a ser feita em Myanmar (antiga Birmânia) à minoria étnica rohingya. O alerta foi deixado este domingo, depois da oração do Angelus.
“Chegaram tristes notícias de perseguição à minoria religiosa dos nossos irmãos rohingya. Quero exprimir-lhes toda a minha proximidade e todos pedimos ao Senhor que se salvem e suscitar aos homens e mulheres de boa vontade que os ajudem e lhes dêem plenos direitos. Por isso, rezemos também pelos nossos irmãos rohingya”, disse Francisco.
O Governo anunciou, entretanto, que retirou quase quatro mil pessoas na região oeste do país, devido a confrontos entre as forças de segurança e rebeldes da minoria rohingya. Outras cerca de duas mil pessoas terão passado a fronteira para o país vizinho, o Bangladesh.
A prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi tem sido acusada pelos países ocidentais de não falar em defesa desta minoria perseguida.
Também este domingo, o Papa instou também os políticos católicos a promulgarem leis que promovam maior apoio aos indefesos e marginalizados, em especial aos refugiados, num discurso perante os participantes na conferência da rede internacional de legisladores católicos.