Os 17 milhões de habitantes da cidade chinesa de Shenzhen, que liga Hong Kong ao sul da China, foram colocados em confinamento após a notificação de 66 novos casos de covid-19, anunciaram as autoridades locais.
Aos habitantes desta cidade, que abriga as gigantes tecnológicas Huawei e Tencent, as autoridades ordenaram que permaneçam em casa para controlar um surto da variante Ómicron que, nos últimos dias, já levou ao encerramento de lojas não essenciais e restaurantes.
Embora seja baixo o número de casos de covid-19 comparado com o de outros países, a China enfrenta o pior surto da doença em dois anos, no nordeste do país, que hoje aumentou as infeções para o triplo, levando as autoridades chinesas a suspender o transporte de autocarro para Xangai.
A China, onde os primeiros casos de coronavírus foram detetados no final de 2019 na cidade central de Wuhan, registou um total de 4.636 mortes desde o início da pandemia, de 115.466 infeções confirmados.
A doença covid-19 é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado em finais de 2019, mas uma das variantes do vírus, a Ómicron, detetada em novembro passado, é atualmente dominante.
Desde o início da pandemia, a covid-19 provocou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo, segundo dados da agência France-Presse.