Eduardo Marçal Grilo considera que as provas de aferição - tal como estão desenhadas - não servem para nada.
Esta é a reação do antigo ministro da Educação, em declarações à Renascença, sobre os maus resultados dos alunos portugueses, conhecidos esta terça-feira. Apenas na disciplina de Educação Física a média foi positiva.
“As provas de aferição são assumidas por alunos, por pais e por professores, como não tendo qualquer espécie de valor. O que os resultados apresentam é inútil. É completamente inútil”, diz.
Seria diferente se contassem para a classificação dos alunos? Porventura, admite.
“As provas de aferição podiam ter uma percentagem, nem que fosse uma coisa simbólica, 20% ou 12% a contar para a nota final. Tal como está não interessa.”
Há 30 anos, Marçal Grilo defendia a solução, mas reconhece que nos dias que correm as provas não têm valor.