A vila de Freixo de Espada à Cinta acolhe, nos próximos dias 3 e 4 de setembro, a quinta edição do FFIL – Freixo Festival Internacional de Literatura, um evento de referência cultural para a literatura em língua portuguesa.
A iniciativa, promovida em parceria pela Editorial Novembro e o Município de Freixo de Espada à Cinta premeia a escritora Hélia Correia que, segundo a organização, “reflete a influência de Guerra Junqueiro, tanto na parte literária, na sua poesia e no discurso poético da sua obra, como nas convicções políticas que sempre o entusiasmaram”.
“O legado de Guerra Junqueiro é e continuará a ser uma fonte de inspiração para a formação de muitos poetas e escritores do século XX e XXI. E enquanto assim for, podemos celebrar em pleno a língua portuguesa”, afirma Avelina Ferraz, da Editora Novembro.
Em 2020, o Prémio Literário Guerra Junqueiro, foi alargado à Lusofonia, constituindo-se, no entender de Avelina Ferraz, “um importante contributo para um movimento criador de uma união cultural lusófona e responsável”.
O Prémio Literário Guerra Junqueiro Lusofonia São Tomé e Príncipe 2021 foi atribuído e entregue ao escritor Albertino Bragança, em maio, na Biblioteca Nacional daquele país. No próximo dia 2 de outubro, será a vez de Vera Duarte Pina, escritora vencedora de Cabo Verde, que, no dia do seu aniversário, receberá este prémio, na Cidade da Praia.
São ainda vencedores em 2021, Abraão Bezerra Batista, do Brasil; Abdulai Sila, da Guiné-Bissau; Luís Carlos Patraquim, de Moçambique; Agustín Nze Nfumu, da Guiné Equatorial; João Tala, de Angola e Xanana Gusmão de Timor-Leste.
Para Maria do Céu Quintas, presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta, o Freixo Festival Internacional de Literatura “reflete o ideal que prosseguimos, e a missão que nos cumpre, enquanto administração autárquica, fazedora e mobilizadora de causas”.
A autarca destaca ainda “o cruzamento com todas as nações que têm o português como a sua língua mãe, onde cabe a atribuição do Prémio Literário Guerra Junqueiro para a Lusofonia”.
Instituído desde 2017, em Portugal, o primeiro prémio foi atribuído a Manuel Alegre, seguindo-se Nuno Júdice, em 2018, José Jorge Letria em 2019 e Ana Luísa Amaral, em 2020.