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A Conferência Episcopal Portuguesa confirmou este sábado que as missas com fiéis voltam apenas no fim-de-semana de 30 e 31 de maio, altura em que os católicos assinalam o Pentecostes.
No quinto ponto do comunica do os bispos escrevem: "a retomada gradual das celebrações comunitárias da Eucaristia, já anunciada pelo Governo, deverá iniciar-se, em princípio, a 30 maio, véspera da Solenidade do Pentecostes. A data depende ainda da avaliação que o Governo se propõe fazer da situação, nesta primeira etapa do desconfinamento. As Dioceses insulares terão em conta as indicações das respetivas autoridades regionais."
O Governo já tinha anunciado na quinta-feira que as celebrações religiosas continuariam suspensas até essa data. Neste comunicado os bispos dão a entender que a decisão foi mesmo da responsabilidade do Executivo.
“Através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 33-C/2020, que estabelece uma estratégia de levantamento de medidas de confinamento no âmbito do combate à pandemia da doença COVID-19, o Governo decidiu para 30-31 de maio, no que diz respeito a ‘cerimónias religiosas’, o reinício das ‘celebrações comunitárias de acordo com regras a estabelecer entre DGS e confissões religiosas’..
O comunicado refere ainda outras orientações para os diferentes sacramentos cristãos. Assim, no que refere a enterros, lê-se que "As exéquias cristãs devem ser celebradas no templo (com celebração da Palavra ou da Eucaristia) e/ou no cemitério com a presença dos familiares, tendo em conta as normas de segurança que impeçam a transmissão do coronavírus".
Já os sacramentos que implicam unção, como é o caso do crisma, ficam adiados para o próximo ano pastoral.
O sacramento da reconciliação não está suspenso, mas fica sujeito a regras de sanidade e de respeito pelo segredo da confissão.
Finalmente, "as catequeses e outras ações formativas continuarão a ser realizadas apenas por meios telemáticos até ao final deste ano pastoral" e as "procissões, festas, concentrações religiosas, acampamentos e outras atividades similares passíveis de forte propagação da epidemia ficarão adiados para o próximo ano pastoral", escreve a CEP.