O presidente da farmacêutica norte-americana Pfizer, Albert Bourla, afirmou que as pessoas “provavelmente” precisarão de uma dose de reforço dos imunizantes contra a Covid-19.
“Um cenário provável é de que precisaremos de uma terceira dose da vacina, algures, entre os seis e os doze meses após a primeira toma e, daí em diante, uma revacinação anual”, disse Alberto Bourla, em entrevista à cadeia norte-americana de televisão CNBC.
Segundo Albert Bourla, “as variantes terão um papel fundamental [no processo]”. Ou seja, as doses de reforço devem ser necessárias para combater as novas mutações do coronavírus, mantendo a alta eficácia das fórmulas.
Atualmente, a taxa de eficácia do imunizante da Pfizer/BioNTech é estimada em 95% para casos sintomáticos.
“É extremamente importante reduzir o grupo de pessoas que podem ser suscetíveis ao vírus”, acrescentou Bourla na mesma entrevista.
Já em fevereiro, Alex Gorsky, presidente da Johnson & Johnson, outra das empresas a produzir uma vacina contra a covid-19, admitia também que a vacinação contra o vírus da SARS-CoV-2 teria de ser anual.