José Augusto Silva, um dos funcionários judiciais suspeitos de passar informação ao Benfica, vai ser libertado da cadeia, esta quarta-feira.
De acordo com o "Jornal de Notícias", o tribunal decidiu alterar a medida de coação de José Silva, que vai ficar em prisão domiciliária.
O juiz do processo aceitou enviar José Silva para casa mediante vigilância eletrónica, depois do Ministério Público ter dado como encerrada a investigação, tendo proferida a acusação do processo "e-Toupeira" no início deste mês.
O Ministério Público (MP) acusou dois funcionários judiciais, a SAD do Benfica e um seu colaborador - Paulo Gonçalves - de vários crimes, incluindo corrupção, favorecimento pessoal, peculato e falsidade informática.
A investigação, iniciada há mais de meio ano, é sobre o acesso ilegítimo a informação relativa a processos que correm termos nos tribunais ou departamentos do Ministério Público a troco de eventuais contrapartidas ilícitas a funcionários.
Os indícios apontam para os crimes de corrupção passiva e ativa, violação do Segredo de Justiça, favorecimento pessoal e falsidade informática/cibercrime.