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Portugal regista esta terça-feira mais seis mortes e 1.020 novos casos de Covid-19, avança o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). O país está em cima da linha da zona vermelha da matriz de risco.
Três das vítimas mortais tinham entre 70 e 79 anos e as restantes três mais de 80 anos.
Nos hospitais estão internadas 450 pessoas com o novo coronavírus, são mais sete doentes em 24 horas.
Em unidades de cuidados intensivos estão agora 101 pessoas, mais quatro do que no dia anterior. Já não havia tantos casos nestas circunstâncias desde 22 de abril, altura em que estavam 104 pessoas em situação critica.
No espaço de pouco mais de um mês os internamentos mais do que duplicaram. A 21 de maio, havia 207 pessoas internadas devido à Covid-19, sendo que 55 estavam nos cuidados intensivos.
Portugal tem 28.378 casos ativos de Covid-19, menos 279 casos no espaço de 24 horas.
Recuperaram da doença 1.293 pessoas em relação ao boletim de segunda-feira. É o maior aumento de recuperados desde 30 de março.
Evolução do número de casos diários
Lisboa e Vale do Tejo continua a ser o epicentro da doença, com a totalidade das mortes registadas no dia de ontem, e 648 novos casos (64% do total diário) esta terça-feira.
O Norte tem mais 121 casos (12%), o Centro 101, o Alentejo 32, o Algarve 70, os Açores 44 e a Madeira quatro infeções.
O índice de transmissibilidade R(t) mantém-se em 1,18 a nível nacional e para 1,19 no Continente.
A taxa de incidência nacional é de 119,3 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes. No continente é de 120,1 casos.
Desde a chegada da pandemia a Portugal, em março do ano passado, estão confirmadas 17.074 mortes e mais de 866 mil casos.
A ministra da Saúde está preocupada com a variante Delta do vírus da Covid-19. Marta Temido diz que o Governo vai “refletir sobre a evolução da pandemia" e tomar as medidas restritivas que forem necessárias.
Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à Unidade de Saúde da Alta de Lisboa, Marta Temido reforçou que o executivo pode recuar no desconfinamento se o número de novos casos continuar a aumentar, numa altura em que o país está perante uma “variante altamente transmissível”, a Delta.