O “El Pais” diz que, amanhã, o ministro francês do Interior vai pedir aos parceiros europeus para que todos os europeus sejam controlados nas fronteiras do Espaço Schengen, de cada vez que regressem de um país terceiro.
A França entende assim que chegou a hora de mudar Schengen para fazer frente à ameaça terrorista. O sistema de livre circulação já permite o controlo dos europeus em situações de risco, mas os controlos sistemáticos estão proibidos. A proposta francesa não afecta, no entanto, as fronteiras internas.
Esta manhã, na rádio France Inter, o ministro dos Negócios Estrangeiros Laurent Fabius disse acreditar na sinceridade da Rússia, que já mostrou vontade em cooperar na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico na Síria.
O jornal “Le Monde” está a acompanhar a intervenção do Primeiro- ministro na Assembleia Nacional. Os deputados estão a discutir o decreto do Governo que permite alargar o estado de emergência por três meses. Manuel Valls voltou a reafirmar que a França está em guerra e deixou ainda o alerta que pode haver o risco de um ataque de armas químicas ou biológicas.
Por causa dos atentados, a França deve ter a possibilidade de não contabilizar nas contas do Pacto de Estabilidade as despesas extraordinárias que tenha de assumir com o combate ao terrorismo. É a convicção de Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão Europeia citado pelo jornal “Público”. É a resposta da Comissão a François Hollande, que já fez saber que tem intenção de aumentar as despesas com segurança e defesa.
O “Jornal de Notícias” dá conta que Bruxelas tomou medidas para reforçar controlo de armas na União Europeia. Propostas que já estavam previstas na Agenda Europeia para a Segurança, mas que foram agora aceleradas na sequência dos atentados de Paris.
O “Diário de Notícias” dá conta da indignação dos deputados angolanos. A Assembleia Nacional de Luanda criticou o Parlamento Europeu, que acusa de querer denegrir a imagem e o bom nome de Angola. É a reacção a uma resolução do Parlamento Europeu de Setembro sobre violações de liberdades e direitos humanos. O texto do Parlamento Europeu foi debatido sob forte contestação do MPLA.