Se esta segunda-feira passar pela Praça do Império, em Belém, pode ouvir o Sistema Municipal de Aviso e Alerta de Tsunami.
O sistema vai ser testado no âmbito do exercício NEAMWAVE’23 e serão emitidos sinais sonoros durante cerca de dez minutos entre as 08h00 e as 14h30.
"Trata-se de um exercício para testar o alerta e grau de prontidão das instituições envolvidas na proteção de pessoas e bens aquando de um tsunami na região do Atlântico Nordeste, Mediterrâneo e Mares Conexos (NEAMTWS, na sigla em inglês), onde Portugal se insere", refere o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Segundo informações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPEC), Portugal participa neste simulacro também através do IPMA, da Direção-Geral da Autoridade Marítima, do Serviço de Busca e Salvamento Marítimo da Marinha, dos Serviços Municipais de Proteção Civil e Corpos de Bombeiros dos concelhos litorais e estuarinos do continente.
Participam também entidades responsáveis "pela gestão de infraestruturas vitais das redes de energia, abastecimento de água, comunicações e rodo e ferroviárias".
Na rede social X, o Escritório das Nações Unidas para a Redução de Riscos de Catástrofe (UNDRR, sigla em inglês) alerta que 1/3 da população mundial não está protegida por sistemas de alerta tsunami. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirma que os tsunamis "expõem as desigualdades mais enraizadas, provocando danos àqueles que estão mais vulneráveis".
De acordo com a UNESCO, o exercício em Portugal vai ser baseado no terramoto de 1761 no Atlântico. Este simulacro pretende sensibilizar a população para práticas de prevenção em caso de tsunami e também como forma de testar os equipamentos e verificar a capacidade de resposta dos serviços.
O Dia Mundial de Sensibilização para Risco de Tsunamis foi assinalado este domingo e a data foi estabelecida em 2015 pela ONU.