Covid-19. Camas de cuidados intensivos com ocupação de 70% no Norte
18-10-2020 - 00:06
 • Lusa

Das 81 camas alocadas à doença na região, 57 estavam ocupadas na quarta-feira, dia a que se refere os dados disponibilizados pela administração de saúde.

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A ocupação das camas dedicadas à covid-19 nos hospitais do Norte ascendia a meio desta semana a 61% na valência de enfermaria e a 70% no caso dos cuidados intensivos, segundo a Administração Regional de Saúde.

Numa resposta escrita enviada à Lusa, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) adiantou que os hospitais da região dispõem de 464 camas de enfermaria dedicadas à covid-19, das quais 285 se encontravam ocupadas na quarta-feira (cerca de 61%).

Já nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), das 81 camas alocadas à doença, 57 estavam ocupadas no mesmo dia, o que corresponde a uma ocupação de cerca de 70%.

Segundo a ARS-N, nesta região a capacidade instalada para todas as patologias é de 5.489 camas de enfermaria e 308 camas de cuidados intensivos, num total de 16 equipamentos de saúde (nove centros hospitalares, quatro hospitais e três unidades de saúde local).


Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registaram mais 2.153 novas infeções de Covid-19 e mais 13 óbitos associados à doença. É o que revela o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS).

Contudo, este sábado regista também um grande número de pessoas dadas como recuperadas: mais 1.853 do que na sexta-feira. É o número diário mais alto desde 24 de maio, dia em que foram registados 9.844 casos de recuperação.

Do número de novos casos e de óbitos divulgados neste sábado, o Norte é a região mais afetada: tem mais 1.124 infeções pelo novo coronavírus e mais seis mortes.

Neste sábado, há também menos uma pessoa internada em todo o país, mas mais quatro nos cuidados intensivos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais 39,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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