A Ucrânia e a Rússia anunciaram esta quarta-feira a maior troca de prisioneiros desde o início do conflito entre os dois países, a fevereiro de 2022.
Mais de 200 soldados de cada lado serão entregue, numa troca que foi mediada pelos Emirados Árabes Unidos.
Volodymyr Zelensky realça que, do lado ucraniano, 230 pessoas - 213 militares, 11 agentes e seis civis - vão "regressar a casa".
Alguns dos soldados estiveram em combate em Mariupol e Azovstal, segundo o chefe de Estado ucraniano.
Do lado russo, o ministro da Defesa fala em 248 prisioneiros que vão voltar ao país, depois de "negociações complexas".
A última troca de prisioneiros entre os países tinha ocorrido em agosto.
Cerca de quatro mil ucranianos ainda devem estar presos na Rússia, mas os dados concretos não são claros, devido à falta de transparência dos dois lados.