A Assembleia Geral Extraordinária da FPF, relativa à história dos campeões nacionais, deixa os títulos todos na mesma.
Estavam três propostas em votação, que alteravam o número de títulos de campeão nacional e da Taça de Portugal. Na quarta opção, tudo ficava na mesma.
Seriam 84 delegados a votar de forma secreta, mas nem todos estiveram presentes e nenhum dos projetos teve voto por maioria. Dos presentes, 33 votaram contra e 13 votaram a favor.
O primeiro parecer levado a votação defendia que os vencedores do Campeonato de Portugal entre 1921/22 e 1933/34, e do Campeonato da Liga, disputado em simultâneo, a título experimental, entre 1934 e 1938, fossem declarados campeões nacionais, enquanto os vencedores do Campeonato de Portugal entre 1934/35 e 1937/38 seriam consagrados como vencedores da Taça de Portugal.
O segundo identificava o Campeonato de Portugal como antecessor da Taça de Portugal, que começou a ser disputada em 1938/39, e o Campeonato da Liga como correspondente do campeonato nacional.
Já a proposta apresentada pelo Sporting, que venceu o Campeonato de Portugal em 1922/23, 1933/34, 1935/36 e 1937/38, defendia o reconhecimento destes títulos como de campeão nacional.
Mantém-se então a contagem: Benfica 37, FC Porto 30, Sporting 19, Belenenses e Boavista um cada.
Em relação a Taças de Portugal: Benfica 26, FC Porto 18, Sporting 17, Boavista 5, Belenenses, Sp. Braga e Vitória de Setúbal 3, a Académica de Coimbra 2, D. Aves, Vitória Guimarães, Estrela Amadora, Leixões e Beira Mar 1.