"A pandemia, a guerra e os pobres" será o tema do 34º Encontro Nacional da Pastoral Social que se realiza de 17 a 19 de outubro, em Fátima.
O programa enviado à Agência ECCLESIA pelo o Secretariado Nacional da Pastoral Social indica que os trabalhos vão começar por "ver/escutar", para nos dois dias seguintes do Encontro da Pastoral Social 2022 refletirem sobre "critérios" e "para o agir concreto".
‘Linhas de pobreza e exclusão em Portugal’ é o tema da conferência de abertura, apresentada pelo economista Nuno Alves, da Cáritas Portuguesa e do Banco de Portugal, após a intervenção de D. José Ornelas e de D. José Traquina, respetivamente o presidente da CEP e o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana (CEPSMH), às 15h00.
Depois, para apresentarem “uma leitura da realidade” da pandemia e da guerra, foram convidados João Pereira, da Cáritas Portuguesa, e José Esperança da Silva, da Cáritas Diocesana de Lisboa.
No dia 18 de outubro, o padre José Manuel Pereira de Almeida, da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, vai apresentar a conferência "Para uma hermenêutica do social a partir da experiência cristã", às 09h30, antes de um painel que vai fazer uma leitura da realidade a partir de aspetos relacionados com os “vulneráveis”, os cuidados de saúde, e a guerra.
A tarde deste segundo dia do Encontro da Pastoral Social é marcada pela reflexão em trabalhos de grupo e o plenário e síntese.
"Para o agir concreto" é o tema que marca o encerramento do Encontro da Pastoral Social 2022, com um painel centrado nas transições demográfica, ecológica e digital, outro sobre as ‘perspetivas sociais na JMJ Lisboa 2023’ e a conferência ‘o que faz uma fronteira’, de Inês Espada Vieira, professora da Universidade Católica Portuguesa (UCP).
Este encontro promovido pela Igreja Católica em Portugal é organizado pelo Secretariado Nacional da Pastoral Social e pela Comissão Nacional da Pastoral da Saúde.
O padre José Manuel Pereira de Almeida, secretário da CEPSMH, recordou que as Jornadas Sociais Europeias 2022 foram um “verdadeiro processo de sinodalidade”, segundo o cardeal Jean-Claude Hollerich, arcebispo do Luxemburgo e presidente da COMECE – Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia, e é nesse mesmo sentido que pretendem realizar o 34º Encontro da Pastoral Social em Portugal.