As rendas aumentaram mais de 9% nos primeiros seis meses do ano, segundo as contas do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgadas esta quinta-feira.
Em média, o metro quadrado custa agora cinco euros, mas em Lisboa este valor mais do que duplica. Ao todo, há 37 municípios com valores bastante acima da média.
Lisboa mantém-se como a cidade mais cara. Um terço dos contratos foi celebrado na Área Metropolitana de Lisboa e as rendas fixaram-se nos 7,54 euros por metro quadrado.
No município de Lisboa o metro quadrado sobe para 11,71 euros. Santo António tem o metro quadrado mais caro, acima de 14 euros, mas Carnide é a freguesia com o maior aumento, de 20,5%, para 13,21 euros o metro quadrado. Em Campolide, pelo contrário, foi onde as rendas menos subiram, apenas 4,4%, para 12,07 euros.
Entre os municípios mais populosos, Braga, Setúbal, Matosinhos e Porto registaram os maiores aumentos das rendas.
Na Área Metropolitana do Porto foram registados mais de 12 mil novos contratos, com as rendas a rondarem os 5,40 euros por metro quadrado.
No município do Porto, subiram para 8,33 euros. A freguesia mais cara e onde se registou a maior subira é um três em um, União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, onde os preços aumentaram 25,3% para 9,62 euros o metro quadrado.
Moimenta da Beira é o município com as rendas mais baixas do país. Aqui o metro quadrado custa 1,86 euros, seis vezes mais barato que em Lisboa.
Até ao final de junho, foram celebrados mais de 71 mil contratos de arrendamento, o que aponta para uma queda de 10,5%.
Este aumento nos arrendamentos está em linha com a subida do preço das casas, em mais de 10% no segundo trimestre.