O Presidente da República lamentou hoje a morte da fadista Celeste Rodrigues, recordando a sua "voz única", alegria, amabilidade e a forma como "nunca perdeu a curiosidade de conhecer um mundo em permanente mudança".
"Foi com grande tristeza que soube da notícia do falecimento da fadista Celeste Rodrigues. Herdou dos pais o gosto pela música, pelo fado em particular, uma constante na sua vida e um verdadeiro dom que generosamente partilhou com todos à sua volta, amigos e desconhecidos", acrescenta o Presidente da República, endereçando "um abraço muito forte à família enlutada e a tantos amigos que hoje se despedem" da fadista.
Também o primeiro-ministro, António Costa, já se pronunciou sobre a morte da artista. Numa mensagem publicada no Twitter, Costa lamentou a partida de Celeste Rodrigues e recordou a "forma plena de estar na vida".
Celeste Rodrigues, nascida no Fundão, em 14 de março de 1923, morreu hoje, aos 95 anos, confirmou à Lusa o neto Diogo Varela Silva.
Irmã de Amália Rodrigues, a fadista, que em maio disse à Lusa que "cantar é sempre uma alegria", iniciou a carreira há 73 anos e do seu repertório constam, entre outros temas, "A Lenda das Algas" e o "Fado das Queixas".