As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD, em 28 de maio, vão ser disputadas entre dois candidatos, Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva, confirmou esta segunda-feira o presidente do Conselho de Jurisdição Nacional (CJN).
Numa nota à imprensa, o presidente do CJN do PSD, Paulo Colaço, refere que deram entrada duas candidaturas à presidência da Comissão Política Nacional e que ambas cumprem os requisitos necessários.
“Preenchidos os requisitos estatutários e regulamentares exigidos, estão confirmadas as duas candidaturas que deram entrada”, refere a nota, que será agora publicada no órgão oficial do PSD, o Povo Livre, tal como as propostas de estratégia global dos dois candidatos.
O prazo para a entrega de candidatura à presidência do partido terminou esta segunda-feira às 18h00 e apenas deram entrada os processos de candidatura do antigo líder parlamentar do PSD, que formalizou na quinta-feira, e, hoje, do antigo vice-presidente social-democrata.
As candidaturas têm de ser subscritas por um mínimo de 1.500 assinaturas, e ser acompanhadas de uma proposta de estratégia global e de um orçamento de campanha.
Luís Montenegro entregou, segundo a sua candidatura, mais de 2.800 assinaturas, um orçamento a rondar os 48 mil euros e a moção “Acreditar”, que tem sido o lema da sua candidatura.
Já Jorge Moreira da Silva não pôde estar hoje presente na entrega por estar infetado com covid-19, mas o processo foi entregue pelos diretor e coordenador de campanha: cerca de 1.800 assinaturas, um orçamento de 47.500 euros e a moção “Direito ao Futuro”.
De acordo com o site do PSD, têm quota válida para votar 44.632 militantes (números que podem variar ligeiramente até à eleição, uma vez que ainda decorre o período de reclamações), abaixo do universo eleitoral das últimas diretas, em novembro do ano passado: 46.664 militantes com as quotas em dia, dos quais votaram 36.476.
Os militantes com quotas válidas representam 52% do total dos militantes ativos do PSD e que totalizam 85.833 (que pagaram pelo menos uma quota nos últimos dois anos).