A Gun Violence Archive (GVA), uma organização sem fins-lucrativos responsável por monitorizar todos os tiroteios em massa nos Estados Unidos, registou 406 tiroteios em 359 dias. Ou seja, desde o início de 2019, em média, ocorreu mais de um tiroteio por dia.
Desde o início do ano foram registadas 38.631 mortes por arma de fogo, 14.970 mortes resultantes de tiroteios intencionais ou acidentais e 23.760 por suicídio.
Até à véspera de Natal, um total de 207 crianças menores de 11 anos perderam a vida e 473 ficaram feridas por armas de fogo, tendo também morrido 762 adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos, e 2.253 ficaram feridos.
Os massacres registados este ano reacenderam o debate nacional sobre a necessidade de leis de armas mais restritas, sobretudo quando se trata de pessoas com antecedentes criminais ou problemas de saúde mental.
Numa visita às vítimas de um tiroteio em Dayton, Trump disse ter intenções de reforçar as verificações de segurança do perfil de quem compra uma arma e garantir que pessoas com perturbações mentais não têm acesso a armas de fogo, tal como já tinha afirmado em 2018.
Nos Estados Unidos, em média, todos os dias morrem baleadas 100 pessoas, 25 vezes mais do que em qualquer outro país desenvolvido.
De acordo com a Agência Central de Informações (CIA) é, também, o país com mais armas por pessoa, estimando-se que num país com 327,1 milhões de habitantes, existam entre 200 milhões e 350 milhões de armas de fogo nas mãos de civis. Os números são vagos devido à inexistência de estudos fidedignos sobre o tema.