Portugal vai participar nos Jogos Olímpicos de Paris na prova de obstáculos, na prova de dressage individual, por equipas e no chamado concurso completo.
Equestre é uma modalidade com tradição em Portugal e alcançou um marco que nenhuma outra lhe tirará. Foi a primeira a conseguir uma medalha olímpica, já no longínquo ano de 1924.
Duarte Seabra, de 38 anos, é o representante luso nos saltos de obstáculos depois de ter sido terceiro no Grupo B do ranking de qualificação olímpica.
Os cavalos andaram sempre por perto em Valada do Ribatejo, mas Duarte Seabra até mudou de modalidade. Antes dos saltos de obstáculos, o concurso completo de equitação, que junta saltos, ensino e cross.
Agora, em Paris, na estreia olímpica vai tentar passar à fase final com a ajuda do cavalo Dourados.
Já na dressage individual, a equipa Portugal vai estar representada por Maria Caetano, e Hit Plus.
A cavaleira de Monforte repete a presença de Tóquio (27.º lugar) e quer, também ela, passar à final.
Aos 38 anos, a experiência de Maria Caetano vai também contar para a prova por equipas (onde conseguiu um diploma).
João Moreira também tem 38 anos, mas vai estrear-se em Jogos Olímpicos. O seu cavalo chama-se Fuerst Kennedy.
O objetivo é tentar chegar à final da dressage, quer na prova individual, quer na prova por equipas.
Rita Ralão Duarte, de 31 anos, é mais uma estreante e vai participar nas duas provas de dressage com Irão.
Sem se comprometer com resultados, promete apenas dar o seu melhor.
Por sua vez, Manuel Grave, de 34 anos, vai participar no Concurso Completo Individual (CCI) com o cavalo Carat de Bremoy.
É o regresso de Portugal a esta modalidade do equestre. A última vez tinha sido há 20 anos e o cavaleiro era Carlos, o pai de Manuel Grave.
Manuel Grave já participou em Europeus e Mundiais e agora vai querer “terminar com resultado digno”.
As provas de dressage começam a 30 e 31 de julho. Já a de saltos é a 5 de agosto. As três provas de CCI vão decorrer entre 27 e 29 de julho.