É preciso integrar cada vez mais jovens nos serviços de comunicação da Igreja portuguesa, defendeu nesta sexta-feira a diretora do Secretariado Nacional da Comunicação Social da Igreja.
No final das Jornadas Nacionais da Comunicação Social que decorreram em Fátima, Isabel Figueiredo disse, em declarações à Renascença, que “os jovens têm lugar na vida da Igreja e um direito natural a estarem presentes e a conseguirem impulsionar-nos para a frente.”
Lembrando a realização das Jornadas Mundiais da Juventude, Isabel Figueiredo salientou que “os jovens voluntários trabalharam muito e muito bem em termos de comunicação”. Por isso, “se nós os conseguirmos trazer e deixá-los estar, dar-lhes espaço a que eles nos possam dizer o que é que querem, como é que querem, aprender com os jovens, eu creio que temos todo o caminho para a frente e a Comunicação Social vai ganhar, de certeza absoluta.”
Verdade e transparência foram as duas palavras que os jovens presentes nas Jornadas mais indicaram quando questionados como queriam que fosse a comunicação na Igreja.
“Não é propriamente quererem, do ponto de vista técnico, algo complexo, apesar de nós sabermos que tudo vai evoluindo, mas, estando nós a atravessar uma fase em que as redes sociais ocupam um papel indiscutível e são utilizadas de forma indiscutível por todos, mas também pelos mais jovens, eles querem a verdade”, esclareceu a diretora do Secretariado Nacional da Comunicação Social da Igreja.
As Jornadas Nacionais da Comunicação Social, este ano com o tema "Geração 2023, todos ligados: e a Igreja?" juntaram em Fátima, nestes dois dias, perto de uma centena de pessoas ligadas aos órgãos de comunicação das dioceses portuguesas